Tanto tempo eu demorei
Para tentar me expressar
Porque não achava as palavras
Com as quais lhe brindar
Sem saber que as palavras certas
Eu nunca iria encontrar
Pois vazias elas são
Sem os olhos certos para lê-las
Não digo que me cansei
Nem que deixei de procurá-las
Pois cada frase que a ti construo
Medito e não me aproximo
Mas sinto que você me sente
Lê minhas palavras e as entende
Com um sentido que não é só seu
Nem tampouco meu, mas nosso
Olho nos teus olhos
Vejo o futuro que anseio
Descanso nos teus braços
Me deito em teus seios
Me deixo levar
Com uma certa hesitação
Tomado por este amar
Feliz de coração
Esperando o que se constrói
E construindo sem esperar
Sabendo que a plenitude
Se completa em ti beijar
Não deixo de idealizar
O mundo que para nós construí
E sei que não é o melhor
Mas para que ser o melhor?
Sem me preocupar em te agradar
Sem por isso me descaracterizar
Se ser eu te faz feliz
Só quero continuar sendo eu mesmo
Sunday, March 16, 2008
Friday, March 14, 2008
Ventura
Ventura é dormir e acordar ao lado teu
E sentir que isso não é um clichê romântico
Ventura é estar apaixonado apesar da tempestade
E saber que depois dela, advém a bonanza
Ventura é palavra que evoca a sorte
A felicidade, a fortuna e o acaso
Perdida em lábios de morte
Será que me faz sorte ao acaso?
Desejo ventura aos amigos
Quiçá algo melhor poderia desejar
E porque não aos inimigos
Que mais a merecem por necessitar
Esta ventura que iniciei contigo
Em remoinhos se aventurou só
Me fez adentrar ao mais intimo
Me levou ao teu rococó
Ventura criada na dificuldade cotidiana
Que de várias máscaras se cobriu
Vestida de dama palaciana
Ou coberta de ramos a pastoril
Nunca escondeu sua essência
Ainda que não se visse
Estava presente na turbulência
E na imberbês de nossa criancice
Hoje se faz de rogada
Caminhando com resplendor
Mas sei que esta bem plantada
Abençoando o nosso amor.
E sentir que isso não é um clichê romântico
Ventura é estar apaixonado apesar da tempestade
E saber que depois dela, advém a bonanza
Ventura é palavra que evoca a sorte
A felicidade, a fortuna e o acaso
Perdida em lábios de morte
Será que me faz sorte ao acaso?
Desejo ventura aos amigos
Quiçá algo melhor poderia desejar
E porque não aos inimigos
Que mais a merecem por necessitar
Esta ventura que iniciei contigo
Em remoinhos se aventurou só
Me fez adentrar ao mais intimo
Me levou ao teu rococó
Ventura criada na dificuldade cotidiana
Que de várias máscaras se cobriu
Vestida de dama palaciana
Ou coberta de ramos a pastoril
Nunca escondeu sua essência
Ainda que não se visse
Estava presente na turbulência
E na imberbês de nossa criancice
Hoje se faz de rogada
Caminhando com resplendor
Mas sei que esta bem plantada
Abençoando o nosso amor.
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