En el reflejo de mi mismo
No veo más que oscuridad
Ya me he buscado en todos lados
Ya esperé que me encontrara a mi mismo
Y en el culminar de mi desesperación
Creé un Dios a mi imagen y semejanza
Que como no quedaba de otra
Reflejó fielmente la imagen de su creador
Este Dios no me pidió mucho
Apenas que yo ya no preguntara
Porque para aplacar mi angustia
Sólo podria ofrecerme
Aquello de que disponia
Sentime igualmente huérfano
Pero más destrozado
Porque en este instante supe
Que nunca sabria
Lo que buscaba saber
Wednesday, January 17, 2007
Monday, January 15, 2007
En Ti
En tu boca
Mis besos se vuelven mojados
En tu piel
Mis manos se pierden
En tu cuerpo
Mi cuerpo se eriza
En tu oído
Deletreo el placer
En tu cabello
Jalo al ritmo del deseo
En tu cuello
Mi lengua dibuja el mar
En tus piernas
Camino rumbo al paraiso
Y en tu placer
Me muero satisfecho...
En saber que tu placer
Es nuestro placer
Mis besos se vuelven mojados
En tu piel
Mis manos se pierden
En tu cuerpo
Mi cuerpo se eriza
En tu oído
Deletreo el placer
En tu cabello
Jalo al ritmo del deseo
En tu cuello
Mi lengua dibuja el mar
En tus piernas
Camino rumbo al paraiso
Y en tu placer
Me muero satisfecho...
En saber que tu placer
Es nuestro placer
Wednesday, January 10, 2007
Disparates
Alguém de humor tétrico
Uma vez me dissa em rima
Um poema não precisa ser métrico
Nem você nem sua sina
Sua unica fuga é as letras
Não use muitas cores
Perca-se nas negras
E invente os seus amores
Não compre nenhum remédio
Fale da sua solidão
Dos momentos de tédio
E da sua escravidão
Descreva os seus pensamentos
Ainda que não faça sentido
Escreva sem ressentimento
E não procure abrigo
Pois esse será o lugar
Onde você será sincero
Limpido como um bonito luar
Íntegro e austero
Talvez não te traga felicidade
Isso é o mais provável
Mas escreva sem piedade
E sua atitude já será muito louvável
Uma vez me dissa em rima
Um poema não precisa ser métrico
Nem você nem sua sina
Sua unica fuga é as letras
Não use muitas cores
Perca-se nas negras
E invente os seus amores
Não compre nenhum remédio
Fale da sua solidão
Dos momentos de tédio
E da sua escravidão
Descreva os seus pensamentos
Ainda que não faça sentido
Escreva sem ressentimento
E não procure abrigo
Pois esse será o lugar
Onde você será sincero
Limpido como um bonito luar
Íntegro e austero
Talvez não te traga felicidade
Isso é o mais provável
Mas escreva sem piedade
E sua atitude já será muito louvável
O Hoje
Ando meio desaparecido
Acho que é o reflexo do momento que vivo
Como passa ciclicamente comigo
Tenho meus momentos mais interiorizados
Em que só quero estar comigo mesmo
Nesses momentos não apelo a nenhuma fuga
E só me perco em pensamentos
Que na grande maioria das vezes
São labirintos que não me levam a lugar algum
Entao eu me pergunto
E outra vez me deparo com o vazio
Pois sei que minhas respostas
Não são mais que paliativos
Para diminuir a dor
E a confusão
Desses momentos que sempre voltarão
Perguntando e perguntando....
Acho que é o reflexo do momento que vivo
Como passa ciclicamente comigo
Tenho meus momentos mais interiorizados
Em que só quero estar comigo mesmo
Nesses momentos não apelo a nenhuma fuga
E só me perco em pensamentos
Que na grande maioria das vezes
São labirintos que não me levam a lugar algum
Entao eu me pergunto
E outra vez me deparo com o vazio
Pois sei que minhas respostas
Não são mais que paliativos
Para diminuir a dor
E a confusão
Desses momentos que sempre voltarão
Perguntando e perguntando....
A pergunta
O grande ópio que mantém inerte o homem.
Mina suas forças e o pacifica.
Transforma-o em peça de uma máquina muito complexa
Em que ele alienado de si mesmo
Não faz mais que seguir o pastor de ovelhas...
Mas quem é o pastor de ovelhas?
Eis a pergunta....
Mina suas forças e o pacifica.
Transforma-o em peça de uma máquina muito complexa
Em que ele alienado de si mesmo
Não faz mais que seguir o pastor de ovelhas...
Mas quem é o pastor de ovelhas?
Eis a pergunta....
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