Wednesday, April 25, 2007

Devaneios Apucaranenses

Voltei a mover meus dedos
Para tentar escrever você
Obrigado por sorrir para mim
E alimentar-me de ânimo

Anseio ultrapassar as palavras
Que só me servem de ópio
Nos momentos de tua ausência

Buscam construir uma ponte
Que atravesse o mar da distância
E nos una definitivamente

Para então nesse momento sagrado
Confirmarmos se é real ou se é miragem
Deste deserto que atravessamos
Em busca do amor maior

Só desejo uma oportunidade
De tocar-te os lábios
Com os meus lábios

E se desta oportunidade
Fizer-se amor
Repousar no tranqüilo do teu mar
Ancorado ao cais do teu corpo

Anseios

Talvez um dia
O céu tome uma conformação tal
Que a junção das estrelas
E dos planetas
Confabulem para unir
Aquilo que tanto foi idealizado
E nesse dia nada mais será importante
Porque atingiremos o ápice de nossos anseios

Tuesday, April 24, 2007

Noite Apucaranense

Seu sorriso me desfaleceu
Apareceu numa noite qualquer
Em que a máxima promessa
Era perder-se nuns goles

Quis fingir que não era comigo
Tentei ser maior que aquele momento
E no meu despeito tonto
Te conquistei para outro

Até me alegrei em te ver alegre
Até me alegrei em ver a alegria
Mas por trás do meu sorriso até sincero
Só existia a mágoa e a melancolia

Preferi enganar-me no tempo
Que devagar se esvaia
E no meu ouvido soprava
- Sou a musa dos pacientes.